Como ser um jornalista esportivo

Jornalista esportivo na frente de câmera sorri e comenta sobre jogo de futebol, com estádio ao fundo.

A figura do jornalista esportivo se destaca como essencial para conectar fãs e atletas, trazendo informações e análises do mundo dos esportes.

Neste artigo, você vai entender os principais passos para quem deseja ser um jornalista esportivo — desde a formação, as habilidades e as melhores práticas para se destacar no mercado. Acompanhe até o final!

O que se estuda em jornalismo esportivo?

O jornalismo esportivo é uma área em crescente relevância no cenário da comunicação, atraindo estudantes e profissionais apaixonados por esportes.

Nos cursos dedicados a essa especialidade, os alunos exploram diversas disciplinas, que vão desde a teoria do jornalismo até a cobertura de eventos ao vivo. Em suma, no jornalismo esportivo estuda-se temas como:

  • história do esporte, 
  • técnicas de redação jornalística voltadas para reportagens;
  • como fazer crônicas e entrevistas com atletas;
  • estudo da gestão de mídias e redes sociais;
  • técnicas para a cobertura ao vivo de jogos e competições;
  • princípios da profissão de jornalista, etc.

Além disso, os estudantes de jornalismo aprendem a combinar paixão pelo esporte com habilidades de comunicação e pensamento crítico. Isso porque um bom jornalista traz à tona análises e opiniões que enriquecem a narrativa esportiva.

O que é preciso para ser um jornalista de esportes?

Para se tornar um jornalista esportivo, a formação e a experiência prática são fundamentais. No geral, o primeiro passo é buscar um diploma em Jornalismo, que fornece as bases teóricas e práticas necessárias para atuar na área.

Para aqueles que desejam se aprofundar ainda mais, a pós-graduação em Jornalismo Esportivo pode ser uma excelente escolha, mas os cursos livres também podem ajudar.

No entanto, a experiência prática também é vital para conseguir boas oportunidades na área. Quem ainda não tem experiência, pode investir em estágios em jornais, revistas ou emissoras de televisão e trabalhos freelancers em blogs ou redes sociais.

Essas são maneiras de desenvolver habilidades e fazer contatos na área, a fim de ganhar mais visibilidade e experiência. Além da graduação, a leitura de livros de jornalismo pode enriquecer o conhecimento do aspirante.

Obras como “Teoria do Jornalismo”, de Felipe Pena, e “Jornalismo Esportivo“, de Paulo Vinícius Coelho, são indispensáveis para entender a profissão e a importância da ética.

Onde um jornalista esportivo pode trabalhar?

Os jornalistas esportivos podem trabalhar em vários ambientes. Uma das opções mais tradicionais é a atuação em jornais e revistas, onde os profissionais podem escrever reportagens, análises e crônicas sobre eventos esportivos.

Além disso, as emissoras de televisão oferecem vagas para repórteres e comentaristas, que cobrem eventos ao vivo e participam de programas especializados. As rádios também são um espaço para a área de narração ao vivo de jogos.

Outra possibilidade é a atuação em assessorias de imprensa, cuidando da comunicação e imagem pública de clubes, federações ou atletas. As agências de notícias também costumam contratar matérias esportivas de jornalistas freelancers.

Quanto ganha um jornalista esportivo?

O salário de um jornalista pode variar bastante dependendo da experiência, local de trabalho, região e veículo de comunicação. No entanto, segundo os sites Glassdoor e Salarios.com.br, o jornalista esportivo no Brasil ganha em média R$ 6.144,06.

Mas vale a pena fazer faculdade de jornalismo? 

Com a evolução da tecnologia e o consumo de conteúdo online, as oportunidades para jornalistas esportivos se multiplicaram, o que é vantajoso para os estudantes da área.

Atualmente, a variedade de opções de carreira na era digital não se limita apenas à cobertura de notícias. Portanto, há oportunidades em áreas como produção de vídeos para redes sociais, como YouTube e TikTok, podcasts, blogs, sites de notícias, entre outras.

Essa mudança gerou uma demanda por profissionais capacitados, que não apenas compreendem a base do jornalismo, mas também tenham habilidades digitais. 

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