Comércio eletrônico tem R$ 38,4 bi em 90 milhões de compras no segundo trimestre

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Ao todo, foram percebidas mais de 89 milhões de vendas

Segundo a Neotrust, a partir do portal Canaltech, o e-commerce apontou um crescimento de 4,3% na quantidade de pedidos ante o segundo trimestre do ano passado, sendo mais de 89 milhões de vendas. De abril a junho, o segmento teve um faturamento superior a R$ 38 bilhões, uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período de 2021. As informações apontam que, no segundo trimestre deste ano, aconteceu uma queda na quantidade de clientes únicos, sendo a primeira vez que esse dado mostra queda desde o começo da pandemia de Covid-19. 

O levantamento apresenta que, entre abril e junho, o segmento varejista on-line teve 37 milhões de clientes únicos, aproximadamente 1,4 milhão a menos que em 2021 (38,4 milhões de consumidores que adquiriram algo on-line). A head de inteligência da Neotrust apontou que, mesmo com o crescimento na quantidade de compras on-line, a pesquisa mostrou uma diminuição no faturamento e no valor médio das vendas do segmento por conta da redução do poder de compra dos clientes em vista do cenário econômico desfavorável. “O ticket médio das compras realizadas entre abril e junho de 2022 foi menor que o do mesmo período em 2021.”

Mobile commerce representou 53% das vendas do e-commerce do Brasil no ano passado

Ainda sobre e-commerce, segundo o Relatório de Apps Mobile de Compras de 2022 da Liftoff, a partir do portal E-Commerce Brasil, o mobile continua sendo o canal preferido dos consumidores. O mercado de mobile commerce (ou m-commerce) vem se expandindo. No ano passado, ele gerou uma receita de R$ 95,5 milhões. De acordo com a Nielsen, esse setor representa 53% das comercializações do comércio eletrônico do Brasil. Em 2020, o ticket médio cresceu, revelando um aumento desse meio de consumo. 

Entre as razões centrais para isso, está o fato de que o celular é enxergado como a ferramenta principal de compras dos brasileiros. Para 69% das pessoas, a facilidade de comprar sem precisar se ausentar de casa é um dos benefícios do mobile commerce, o qual pode ser trabalhado em uma agência de Marketing Digital. Sobre a otimização de sites para uso em aparelhos móveis, Stefanie Regina Forler, CMO da Consultoria Digital, aponta sua importância: “Além de ser uma regra ativa para posicionamento no Google, atualmente existem 424 milhões de celulares no Brasil (FGV), o que supera o número de desktops. Portanto, não adaptar o site para celulares significa perder uma grande parcela de consumidores”.

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