O que fazer quando o bebê tem orelha de abano?

orelha de abano em bebês

 

A orelha de abano em bebês é caracterizada por uma condição genética que muda a formação dessas partes do corpo, sem causar mudanças relacionadas à audição.

O quadro não tem associação com sexo ou raça, mas, sim, com fatores hereditários: as chances de um bebê ter uma orelha de abano é 50% ou mais nos casos em que ambos os pais também tenham e 20% em casos de apenas um deles. 

A orelha de abano em bebês não causa reflexos na saúde física das crianças, mas, com o tempo, pode afetar a autoestima. Assim, os portadores dessa deformidade se tornam receosos de frequentar ambientes onde há socialização, como as escolas, ou de brincar com colegas. 

Como saber se seu filho tem orelha de abano?

Há alguns caminhos que podem ser seguidos em casos de suspeita de orelhas de abano nas crianças.

  • Perceber se as orelhas estão projetadas para frente, já que orelhas de abano não ficam em posição natural;
  • Saber o nível de projeção, uma vez que orelhas de abano podem ter diversos níveis. 

Outro caminho é contar com a ajuda de um médico especialista, para que se possa ter um acompanhamento profissional e opções de tratamento. 

Como tratar orelha de abano em bebês?

Uma das possibilidades para tratar orelha de abano em bebês acontece logo nos primeiros 45 dias de vida. Um molde de silicone é colocado na orelha para induzir uma reversão. 

Por ser um procedimento estético, o acesso ao molde acontece apenas por meio de investimento, que pode variar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. 

O procedimento deve ser realizado com supervisão médica e é mais eficaz em casos em que a abertura é mais leve e moderada. 

Além disso, outra alternativa é usar a faixa, em casos de deformidade suave, que envolve a cabeça do bebê com orelha de abano, mas que é menos eficaz quando comparada ao molde. 

As faixas devem ser usadas com muita cautela e retiradas no momento em que as crianças forem dormir, para evitar sufocamentos causados pelo deslocamento da faixa ao nariz. 

A cirurgia plástica, por sua vez, é indicada em casos em que a abertura é mais grave e pode ser realizada a partir dos sete anos de idade, momento em que a orelha já está totalmente formada. 

Colar a orelha do bebê com esparadrapo não funciona e pode causar irritações na pele

A preocupação de alguns pais com a possibilidade de as crianças sofrerem bullying ou outro tipo de sofrimento por conta das orelhas de abano podem levá-los a recorrer ao uso de esparadrapo para correção do problema.

Porém, essa técnica não é recomendada. 

Especialistas salientam que usar o esparadrapo em nada ajuda na correção do quadro e ainda pode ser prejudicial à pele do bebê, causando irritações e inflamações.

O esparadrapo pode puxar os fios de cabelo da criança, causando ainda mais incômodos. 

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