Conheça o body shaming e entenda as suas consequências

body shaming

O body shaming, que significa “vergonha do corpo”, é consequência de comentários ofensivos, realizados por outras pessoas, pulverizados, em geral, nas redes sociais.

O fenômeno pode ser um gatilho para transtornos graves, como a anorexia e bulimia, por conta da disfunção na capacidade autoperceptiva da imagem, por meio de ataques online.

Comentários maliciosos podem desencadear uma visão errada na capacidade que um indivíduo tem sobre o próprio corpo, causando depressão e isolamento social. 

Manifestações do body shaming

O body shaming pode ser manifestado de diversas formas:

  • Piadas;
  • Comentários maliciosos;
  • Ofensas;
  • Xingamentos;
  • Exclusão de um grupo;
  • Bullying.

Essas atitudes podem fazer com que o indivíduo sinta-se envergonhado pelos seus atos. 

A consequência disso é a noção de imagem ainda mais ligada a limites estreitos da sociedade a respeito do que é um corpo belo ou não. 

Consequências do body shaming

São diversas as consequências físicas e mentais que as vítimas podem ter.

Fisicamente, a pessoa pode buscar maneiras de mudar o corpo que podem não ser saudáveis, submetendo-se a cirurgias estéticas.

No âmbito psicológico, o indivíduo pode ter quadros de ansiedade, depressão, isolamento social e outros tipos de fobias. 

Body positive e body neutrality

O body positive e o body neutrality são movimentos que surgem em contraponto ao body shaming e ao julgamento social de quem não está alinhado a um padrão específico. 

O body positive (corpo positivo ou positividade corporal, na tradução) está ligado ao empoderamento feminino, incentivando o amor ao próprio corpo, incluindo todas as suas características e imperfeições.

O movimento ganhou muita força nos últimos anos, em especial, nas redes sociais.

Apesar disso, não começou atualmente, mas sim, em 1967, com o lema “meu corpo, minhas regras”, usado até os dias atuais.

O foco era lutar contra a discriminação de corpos que não estavam no padrão.

Os adeptos ao movimento também combatem a discriminação de características consideradas feias, quando comparadas ao padrão social.

Algumas dessas características são, por exemplo: melasmas, vitiligo, sinais de nascença, cicatrizes de queimaduras, paralisias e malformações, estrias, celulites e nariz grande. 

Já pelo body neutrality (ou neutralidade corporal, em tradução), as pessoas não precisam começar a amar as suas próprias características, mas diminuir a carga da aparência física na construção da autoestima, ou seja, uma visão mais neutra.

Os movimentos são complementares ao darem valor à diversidade e ao respeito entre indivíduos.

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