Um pouco mais de 50% dos consumidores já procuram por alimentos de proteína vegetal
O mercado de proteínas alternativas avança de maneira global, criando novos hábitos de consumo
De acordo com uma pesquisa realizada em parceria com o IBOPE DTM, a Archer Daniels Midland (ADM) indicou que 52% dos consumidores buscam ingerir alimentos ou bebidas à base de proteína vegetal. Essas pessoas adotam o estilo de vida flexitariano, que consiste na redução do consumo de alimentos de origem animal.
O estudo revela que ao menos cinco a cada dez entrevistados já ingeriram produtos plant-based, ou seja, à base de plantas; 32% afirmaram que têm o desejo de consumi-los novamente e 18% informaram que os consomem sempre ou com certa regularidade.
Os dados ainda revelam que 45% dos entrevistados nunca experimentaram produtos de origem vegetal. Entretanto, 42% manifestaram interesse em prová-los, o que traduz um potencial de mercado significativo.
Além disso, segundo um relatório da BIS Research, o mercado global de alimentos e bebidas de origem vegetal deve, até 2024, movimentar um total de US$ 80,43 bilhões, com taxa de crescimento de 13,82% ao ano.
O setor de proteínas alternativas, portanto, é crescente no Brasil e no mundo, contando com uma gama de receitas. Esse fato também é evidenciado em uma pesquisa realizada pelo Barclays, mostrando que as proteínas à base de vegetais poderão corresponder a 10% de todo o mercado de carnes até 2029.
Observa-se uma previsão que aponta para uma adaptação cada vez maior dos consumidores em relação ao mercado de proteínas vegetais, indicando que ocorrerão mudanças no padrão de consumo e nos hábitos alimentares.
Adaptando-se aos novos hábitos
Com o objetivo de se ajustar a essas modificações, muitos estabelecimentos adotaram estratégias para atingir o público em sua totalidade. Isso implica levar em conta os novos paladares, estilos de vida ou outras alternativas que interferem na alimentação dos consumidores – o que pode ser realizado no momento da criação do cardápio.
Nessa perspectiva, para manter a satisfação dos clientes, os gestores voltam a atenção não só para um nicho específico, mas para tendências de alimentação dos mais variados mercados, o que inclui a dieta flexitariana.
Em busca dessa maleabilidade, há uma necessidade cada vez maior de aderir aos cardápios que possuem opções para variadas dietas, abarcando diferentes pratos que atendem desde os que consomem carne até os que só consomem produtos orgânicos, englobando todos os tipos de público.
O serviço de criação de cardápio permite a personalização desses itens, sendo oferecido por diversas empresas especializadas no ramo, como a Menuart, tornando possível a inclusão de novas opções nos menus. Essa é uma das formas que os estabelecimentos adotam para se adaptar às transformações dos hábitos de consumo.